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Movimento, a História que não contei – Crônica da viagem a Recife

Era Dezembro de 2021, um ano que mais parecia uma extensão de 2020. Saí de Natal, no Rio Grande do Norte com destino a Capital do Rio Pernambuco, Recife. A viagem de ônibus durou pouco mais de 4h e no trajeto me diverti com a voz de um senhor que sentou perto de mim. 

Durante todo o caminho contou parte de sua história para seu companheiro de viagem, um homem desconhecido mais novo de poucas palavras, de sim e não e nunca porquês.

O senhor viajante me lembra aquela música de Luiz Gonzaga “minha vida é andar por este país para ver se um dia descanso feliz” e revelou sua idade 70 anos. Sua inquietação, voz alta, problemas para atender o celular em viagem despertou risadas.

Talvez um dia todos nós poderemos ficar só ao ponto de encontrar a liberdade de conversar coisas banais sem se importar com jovens adultos – Desligou a ligação após explicar que acabou de cruzar a Paraíba e chegava em Goiânia, já em Pernambuco.

É nesta cidade que fica a empresa Hemobrás, instituição para a qual fui prestar concurso público. Salário bacana, oportunidade de mudar de vida e de mudança de cidade.

Conheci brevemente Recife, superficialmente. Se Natal é a cidade do sol, Recife é a cidade da cultura, ou pelo menos se recorta dessa forma. Um contraste entre as cores dos grafites são os edifícios abandonados, bairros marginalizados, ar de mangue, vitrines de luxo e pessoas deitadas nas calçadas.

Eu não conhecia Recife, fiquei surpreendida com o tamanho da cidade, como diria um amigo “Recife dar umas 6 de Natal e São Paulo umas 10 Recifes” proporção quase ilusória para viajantes de crônicas de viagem.

De todo modo, gostei de visitar o Recife, me senti grande, como se pudesse visitar qualquer lugar do mundo, e posso! Embora, minhas finanças não concordem.

Roteiro de Viagem

Fiquei hospedada no bairro de Boa Viagem e na primeira oportunidade, vi a praia da música de “La Belle de Jour” composta por Alceu Valença. Era um domingo, o céu estava azul e o mar também. Orla com guarda-sóis em cor de rosa, areia grossa, quiosques com fachada de vidro, área para pedestres e bicicletas do itaú.

Na capital do Pernambuco, vi tanta coisa nova que senti quase uma overdose de informação. No dia da prova, fiquei um pouco apreensiva, então, bebi um café forte.

A avaliação foi na Universidade Católica do Pernambuco, muita gente  e poucos elevadores, fui de escada. Fiquei no oitavo andar do prédio, o último andar. Subi os degraus de dois em dois, entrei na sala da prova e o ar-condicionado não funcionou, a prova também foi de resistência.


No último dia, visitei o Recife antigo com meu amigo jornalista que me contou muitas histórias. O marco zero é uma praça na margem do rio Capibaribe que é circulada pelo Centro de Artesanato do Pernambuco e outros prédios antigos.

Aproveitei para conhecer também a Rua do Bom Jesus, considerada uma das mais bonitas do mundo. Prédios antigos, coloridos, com uma arquitetura colonial, e foi um dos meus locais preferidos.

Foto: Cristiane Modesto

A Viagem a Recife rendeu conteúdos para meu blog, novas experiências e o desejo reafirmado de continuar sempre em movimento, contando histórias e me encontrando no caminho. E seguir “Guardando as recordações das terras onde passei”.

Uma verdade é que fazia um tempo que não escrevia crônicas, acho que minha literatura está enferrujada, mas de todo modo é bom para o registro e para desafiar a lógica de produção de conteúdos feito de acordo com regras de “leiturabilidade” de SEO.

Mas me conta se você conhece Recife, ou sonha em conhecer? Comenta aqui. Fiz um roteiro exclusivo para você com os principais pontos turísticos que precisa visitar e como economizar na sua viagem.

Te encontro no próximo destino, ou post do Blog.

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